Faz tempo q eu não escrevo aqui. Não sei dizer o pq, mas desde q minha vida mudou, minha vontade de postar aqui tb acabou. E olha q durante esse tempo todo eu tive coisas muito interessantes para serem postadas aqui.
Algumas vezes eu me lembro deste blog. Sempre q acontece algo interessante. Mas a falta de tempo e a preguiça deixa os fatos passarem, e ficarem enclausuradas em algum canto obscuro da minha mente, ou então se perdendo para o sempre. Mas isso deve ser desculpa, pq se a vontade fosse grande mesmo, eu teria postado.
Bom, mas o motivo da minha postagem de hj não é o lamento pela história perdida, e sim registrar o q aconteceu comigo nos últimos tempos.
Minha vida tem sido um pouco difícil. As dificuldades não são as mesmas de antes (o q me leva a crer q sempre terei desafios novos pela frente), pq eu já sei resolver muitas coisas q aprendi através da minha pouca experiência. Sempre achei ruim envelhecer, mas sair da imaturidade foi uma coisa da qual, hj em dia, eu não abro mão por nada.
Minhas últimas reclamações neste blog foram das minhas dificuldades com a minha comissão, o Novo Mundo. Já são águas passadas. O Novo Mundo foi uma experiência impressionante, inigualável. Eu AMO o Novo Mundo, por tudo q eu passei, pela experiência de levar um projeto assistencial q leva em conta meus próprios sonhos de uma sociedade mais justa, mas principalmente pelo lado afetivo, por conhecer pessoas com quem eu rio, pra quem eu choro, q eu apoio e nas quais eu possa me apoiar.
Não. O problema não é o Novo Mundo. O problema é q eu mal posso acompanhá-lo agora, pq meu emprego é de dar desgosto. Um emprego q exige muito de mim e exige muito pouco das pessoas da minha própria seção, sendo ainda q eu ganhe menos do q todos. A preocupação chega a ser tanta q eu levo os problemas pra minha casa e eles me tiram o sono. Não quero mais isso.
Resolvi abandonar a minha comissão desde a semana passada, para estudar para um concurso público. Quando as coisas se resolverem, eu voltarei com as atividades normais do Novo Mundo. Mas quero sair de qualquer jeito - não agüento mais de stress, causado por um lugar q cada vez diminui as minhas condições de trabalho ao tempo q exigem mais de mim e me responsabilizam mais.
Essa situação apenas já configuraria um grande problema pra mim, aliado aos problemas rotineiros com a minha família (sim, desde aquele dia fatídico da briga com meus pais). Não fosse isso, eu conheci uma garota. Até aí, isso não é um problema. Mas eu conheci uma menina, uma mulher, um verdadeiro anjo! Alguém q me fez sentir feliz, e sentir leve; alguém q me confiou segredos, q ouve meus problemas, q me trata com carinho e tem um sorriso lindo, um perfume marcante, um calor de aquecer a alma e uma voz... ah q voz! Uma voz q é mais bonita do q qualquer música.
Infelizmente, eu coloquei barreiras entre este anjo e mim. Elas eram grandes no começo de nossa amizade. Com o passar do tempo, eu sentia cada vez mais necessidade de interagir com meu anjo, minha deusa, e as barreiras foram diminuindo. Até o dia em q nenhuma barreira poderia segurar o meu desejo de vê-la, tocá-la, senti-la, ouvi-la. O amor q eu sentia chegou ao máximo, era o amor incondicional. E foi assim. Um belo dia, depois daquele em q eu decidi me afastar da comissão, ela disse q estava namorando.
Essa sim, foi a maior barreira. O amor q eu sentia já não era mais incondicional, tornou-se impossível. E desde então eu chorei; chorei como nunca havia chorado por alguém. Já me passou essa situação antes, mas nenhuma foi tão contundente quanto desta vez. Ah, mas eu chorei. Hj, minha família viajou, e eu fiquei em casa chorando o dia inteiro.
E essas são minhas dificuldades atuais. Domingo eu falarei com ela, antes disso tentarei estudar para o concurso, e segunda vou tentar aproveitar o tempo do meu trabalho o melhor possível, para dar conta de fazer tudo e evitar o stress ao máximo.